terça-feira, 12 de outubro de 2010

Crônicas do Cobra I

Não recordo bem como começou o apelido dele. Mas acredito que foi por causa de um incidente que ocorreu há muito anos atrás, quando ainda éramos adolescentes. Fato é que o sujeito citado leva a alcunha de um dos animais mais temidos; até na bíblia é citado: cobra. Começou o apelido como Gil cobrinha; com o tempo ele cresceu e virou Gil Cobra, hoje é mais comum o chamarmos simplesmente de Cobra. É um sujeito amigo, boa praça, super inteligente, espirituoso e de uma espiritualidade invejável. Isso hoje, porque no passado, era o maior manguaceiro. Eternizou uma frase que marcou nossa época: “quer comer come em casa, eu vim aqui pra beber”. E ele levava isso a ferro e fogo. Certa feita, no palco do rock, evento que ocorre na cidade de Salvador, durante o carnaval, louco para assitir uma banda da qual era muito fã, ele começou a tomar umas biritas de tanta alegria e felicidade. Sim, era a Imago Mortis, bando do Rio. O sujeito tomou todas e tantas que antes da banda começar a tocar estava escornado no chão, vomitando e vomitado... parecia um morador de rua. Detalhe que eu e os amigos que nos encontrávamos com ele estávamos preocupados , tanto que nem observamos direito a banda tocar. Depois de mais ou menos uma hora passada do show da, nos organizávamos para ir embora, quando ele , o Cobra,com a sanidade recuperada , nos olha fixamente e diz que ainda vai ter o show da Imago Mortis. Eta cachaça! E depois disso, pensa que ele foi descansar? Ainda teve mais birita. O sujeito é “dos bão”. Mata a cobra e mostra o pau... epa, matar a cobra não. Afinal ela é o ícone do nosso amigo.


Fabio Cruz

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